terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Entrevista com Joelma e Chimbinha

Oiiii pessoal achei uma entrevista da Joelma e Chimbinha feita a quatro anos atrás pelo Luciano Huch é so conferir. Direto do Túnel do Tempo !!!!!!

Joelma começou a cantar na noite em Almeirin, no interior do Pará, aos 19 anos. Pouco depois, foi tentar a sorte em Belém. Lá, em 1999, conheceu Chimbinha. Começaram um namoro, e ele resolveu produzir um disco dela. No meio do processo ele sugeriu que, em vez de um disco solo, formassem uma banda com uma determinada sonoridade que ele tinha na cabeça. Foi um tiro certeiro! O Calypso é o maior fenômeno de vendas da atualidade, com quase sete milhões de discos vendidos em seis anos de carreira.

Confira abaixo uma entrevista exclusiva com Joelma e Chimbinha:

Como é trabalhar com o marido/esposa? Vocês conseguem separar vida pessoal de trabalho?

Nós estamos juntos o tempo inteiro, trabalhando, cuidando dos filhos... É muito bom. Nós vemos o sofrimento da galera da banda que passa às vezes seis meses na estrada sem ver a família. Nosso caso é ao contrário, a gente agradece por estarmos juntos.

O que veio primeiro, o namoro ou o trabalho em conjunto?

O namoro, o casamento, depois veio o resto.

Chimbinha, você tem ciúmes da Joelma? Já presenciou alguma situação indesejada com fãs homens?

Chimbinha: Não.Joelma: Já sim, na gravação do DVD do Bruno e Marrone, lá em Goiânia. Um cara ficou me alugando dizendo que era amigo do Bruno e o Chimbinha ficou fazendo cara feia. Mas é melhor deixar pra lá este assunto! (risos)

Joelma, suas roupas chamam sempre a atenção nos shows. Quem as escolhe? Você tem uma figurinista?

Nosso figurinista é o Marcos Brandão, que é dançarino também da banda. É ele quem faz as encenações e fica comigo no palco. Eu dou uns toques de vez em quando, digo o que eu quero, mas o mérito é todo dele.

Joelma, suas botas são um símbolo do seu figurino, como surgiu a idéia de usá-las? Quantas botas você tem?

Não conferi ainda, mas são muitas, muitas botas. Como eu sou bastante baixinha, tenho que usar um salto bem alto para compensar. Pra dançar tem que ser bota, te dá mais segurança para pular, correr no palco. Só o salto é muito arriscado: pode dobrar, quebrar e você torcer o tornozelo.


Em que países vocês nunca tinham imaginado tocar e já conseguiram fazer shows?

Nunca imaginei sair da minha cidade, do meu estado... Imagina do meu país! Eu nunca esperei isso! Mas já fizemos alguns shows fora do Brasil, quem diria!

Qual foi o show inesquecível da carreira de vocês?

Foram muitos, muitos mesmo! O show da gravação do nosso primeiro CD foi especial. O lugar era muito pequeno e a banda era muito pequena. O primeiro a gente nunca esquece! Descobrimos recentemente que a gente tem as imagens deste show gravadas. É muito engraçado, muito bacana!

Devido aos compromissos profissionais, vocês se mudaram de Belém para São Paulo, pensam em voltar para a terra natal?

Quem sabe um dia. Pretendemos sim!

Vocês foram os responsáveis por divulgar o Calipso para todas as regiões do Brasil, o que acham disso?

Foi difícil, por se tratar de um ritmo novo e de um ritmo que vem lá do norte. Nós temos que agradecer bastante a Deus pelo povo ter acreditado no nosso trabalho e ter gostado do nosso ritmo.

Que tipo de show vocês sonham em fazer e ainda não conseguiram realizar?

Queremos continuar trabalhando, fazendo discos bons e ir levando a vida. Somos muito gratos por tudo que aconteceu com a gente, não temos mais o que pedir.

Qual música de um artista conhecido a Banda Calypso gostaria de regravar?

Não sentimos esta vontade. Somos muito voltados para a cultura do nosso Pará. Tudo que a gente grava é direcionado às nossas origens.

Fonte :Site caldeirão do Huch

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